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Como aprender inglês depois dos 30 anos? Confira o manual passo a passo!

Como aprender inglês depois dos 30 anos? Confira o manual passo a passo!

Se você quer aprender inglês e já é adulto, deve ter se perguntado: será que dá para aprender inglês depois dos 30?

Hoje eu te mostro que isso é totalmente possível, porém também te mostro as limitações que alguém depois dos 30 pode ter ao aprender inglês

Na realidade, as pesquisas já mostram que adultos (e idosos) podem aprender idiomas, diferente do que se pensava há alguns anos atrás. Portanto, aprender inglês depois dos 30 é totalmente possível.

Sendo assim, neste texto vamos discutir quais fatores estão por trás do ensino e aprendizagem de idiomas por pessoas adultas (e idosas) e vamos também discutir como esse processo ocorre.

É possível aprender inglês depois dos 30?

Quando discutimos sobre aprender inglês inglês depois dos 30 temos que levar em conta o período crítico na aprendizagem de línguas. 

Acredita-se, para os defensores dessa teoria, que depois da puberdade o cérebro já está todo formado, portanto é difícil aprender um novo idioma porque ele não evoluiria mais.

Isso significa que uma língua seria mais bem aprendida durante os nove e doze anos de idade, passado esse período, a plasticidade do cérebro não se estenderia mais e a naturalidade e facilidade para aprender um idioma seriam perdidos.

Com a maturação do cérebro, os adultos confrontariam seus conceitos já formados em primeira língua com estruturas neurais fixas, contra novas estruturas da língua estrangeira que ainda não foram formadas. 

Por isso, aprender inglês depois dos 30 se torna difícil. Porém, crianças teriam mais facilidade de aprender um novo idioma dada a sua predisposição natural a formar novas sinapses neurais.

No entanto, ao contrário do que os defensores do período crítico falam, existe sim a possibilidade de se aprender novas habilidades porque o cérebro é plástico. Essa teoria da plasticidade cerebral conclui que o cérebro está em evolução constante.

Sendo assim, a plasticidade ativaria um mecanismo no cérebro para que ele se remodele ou se auto repare. 

Para muitos pesquisadores, apesar de haver perdas das capacidades inatas de aprendizagem da língua, o adulto consegue reformular suas categorias processuais para desenvolver um novo conjunto de categorias presentes na língua que está aprendendo. 

A diferença aqui é que seria mais trabalhoso aprender inglês depois dos 30 por não ser mais automático como se é na infância. Ainda assim, você consegue perfeitamente aprender qualquer língua, até mesmo as mais distantes da sua língua materna.

Com relação ao fato de ser trabalhoso, o que a ciência conclui é que possivelmente adultos podem alcançar um nível satisfatório de comunicação, porém as diferenças de sotaque, os erros gramaticais e a escolha de vocabulário vão ser para sempre comprometidos. 

Isso se dá devido ao fato de que ele não está aprendendo de maneira automática e sim na sala de aula. As crianças aprendem de maneira mais espontânea a automática, sem precisar de muita repetição para fixação.

Adultos, no entanto, tem que se concentrar muito mais para aprender uma forma nova na língua que estão aprendendo e repetir muito mais.

Poderíamos dizer então que durante a infância a aprendizagem de línguas estaria garantida dado o fato dela ser automática e instintiva. Passada a puberdade, com a maturidade do cérebro fica difícil formar novas sequências neurais e ainda por cima, achar energia que dê conta de todas as operações que acontecem ao se aprender uma língua.

Em comparação com crianças, uma das grandes vantagens dos adultos seria a maneira como ele lida com atenção. As crianças têm atenção curta e espontânea, ou seja, eles não conseguem ter o discernimento para se concentrarem. 

O adulto, por outro lado, consegue se concentrar porque quer. Assim, o adulto pode focar em aspectos formais e estruturais da língua e lidar bem melhor com conceitos abstratos e hipotéticos enquanto a criança depende de conceitos concretos. Por isso, aprender inglês depois dos 30 é totalmente possível.

Assim, a vantagem do adulto está exatamente em ser capaz de manipular categorias abstratas, formalizar regras e conceitos. O adulto consegue portanto se concentrar em atividades descontextualizadas e garantir maior capacidade de concentração. 

A desvantagem do adulto está exatamente no fato de que a aprendizagem para ele é algo dedutivo e hipotético e não natural e indutivo como para crianças. E é por isso que aprender inglês depois dos 30 pode ser uma tarefa árdua, mas não impossível. 

Considerando isso, vemos aí a importância do aprendizado de idiomas e dos estudos para a plasticidade cerebral. Isso acontece porque atividades intelectuais retardam o declínio do cérebro quando a pessoa só pratica atividades diárias mecânicas e repetitivas. 

Aprender inglês depois dos 30 e fatores emocionais

Geralmente, a aprendizagem de línguas na idade adulta envolve fatores que estimulam a integração social e mantém a mente ativa. Poderíamos considerar que a educação funciona ora como terapia social, ora como ginástica cerebral. 

Isso indica que dimensões afetivas permeiam a aprendizagem de línguas e as nossas relações sociais expressas através das línguas que falamos. Sendo assim, o pensamento e a fala tem uma dimensão afetiva e emocional.

Para a linguística, a afetividade é um componente importantíssimo em sala de aula. Entender os sentimentos ligados aos eventos que envolvem o aprendizado e a fala são de suma importância para entender como ocorre a aprendizagem. 

Juntamente com os fatores cognitivos refletidos acima, os fatores afetivos vão definir se o aluno se expõe ou se esconde em sala. E esses fatores estão muito presentes em sala para quem quer aprender inglês depois dos 30. 

A afetividade tem a ver com a intensidade e a qualidade dos sentimentos apresentados pelos alunos que vão ter o (des)prazer que os leva a agir de determinada maneira com relação à língua. São esses aspectos afetivos que vão determinar as emoções, o (des)interesse e a (des)motivação dos alunos. 

Com relação a adultos, os estudos apontam para o fato de que o aluno adulto é autônomo, consegue assumir liderança de sua aprendizagem, e já tem experiência de vida que serve como ponte para o processo.

Além disso, adultos têm objetivos e motivações conscientes, sabem da relevância do conteúdo, prática a assimilação das matérias e sabem (às vezes) manter o bom ambiente em sala de aula. 

Especificamente, as motivações para os adultos está relacionada intrinsecamente com ter suas necessidades e interesses satisfeitos. Para aprender inglês depois dos 30, você deve ter uma clareza muito grande com relação aos objetivos de se aprender uma língua e a importância dessa língua na sua vida pessoal.

Com relação a idosos, existe já uma predisposição nessas pessoas para aprender coisas novas, tanto quanto existe nas crianças. Geralmente, idosos se sentem muito motivados a resolver problemas e superar desafios impostos por eles próprios. É por isso que língua e emoções andam juntas na sala de aula da terceira idade. 

Outro fator observado é que idosos tendem a se tornar bons contadores de histórias, isso quer dizer que para eles existe um interesse em relembrar o passado e valorizá-lo em relação ao presente. 

Assim, atividades de conversação que os permitam contar histórias dão muito certo e os motivam grandemente. Isso dá a eles a dimensão de se sentirem valorizados e encaixados na sociedade.

Por último, a socialização é outra importante dimensão que envolve a sala de aula para idosos. As aulas para idosos se tornam “verdadeiros eventos” que fazem parte do seu dia a dia justamente por causa de sua relação com professor e com outros alunos.

O laço de afetividade que os adultos constroem com o professor e com a turma ajudam o ensino a se tornar mais colaborativo e a socializar entre si.

Como conclusão, podemos ver que é totalmente possível aprender inglês depois dos 30. Será sempre mais trabalhosos para um adultos aprender uma língua nova, porém estamos totalmente preparados para tanto. 

Se este artigo te ajudou a entender melhor sobre como a idade afeta o aprendizado de línguas, eu sugiro ver outros posts que podem te ajudar a melhorar seu inglês.

Fonte: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/11583/1/CT_COLET_2018_1_09.pdf

http://www.pgletras.uerj.br/linguistica/textos/livro08/LTAA8_a05.pdf

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