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Erros mais comuns em inglês

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Neste texto exploramos os erros comuns em inglês. Esses erros comuns marcam muito a fronteira entre nativos e não-nativos ou entre estudantes mais competentes e os menos. 

Infelizmente, se você comete alguns desses erros é bom prestar atenção para se policiar e se corrigir. Mas se esses erros comuns já estiverem fossilizados não tem o que fazer. 

Por isso, preste atenção nesses erros comuns em inglês para que você possa corrigi-los agora mesmo e evitar que eles fossilizem. 

Erros comuns em inglês: por que você erra?

Primeiramente, para entender esses erros comuns em inglês, você tem que entender é possível haver fossilização de quase tudo em se tratando de segunda língua.

Seja vocabulário, estruturas gramaticais, uso errado de palavras, sílaba tônica errada e sons errados. Quanto a esses últimos, é sempre válido lembrar que o seu sotaque sempre vai existir e fatores como produzir a melodia errada da língua alvo (chamada de prosódia) e pronúncias com sons aproximados são inevitáveis. 

Erros de vocabulário

A princípio, vamos tratar de vocabulário. O léxico de uma nova língua é sim um tipo de estrutura passível de ser fossilizada, principalmente os falsos amigos. Quando uma palavra tem tradução direta para seu idioma, ela facilmente entra na sua cabeça. 

No entanto, as chamadas ‘falsas amigas’, por não serem equivalentes, necessitam de muito tempo para serem assimiladas e isso faz com que o aluno precise procurar seu significado e todas as informações sobre ela para entender seu significado

Na realidade, a grande vantagem disso é o fato de que o aluno geralmente consegue usar falsos amigos com um grau de precisão muito maior do que as palavras que realmente são o que parecem. 

Isso devido ao fato de que falsos cognatos requerem mais esforço e mais estudo. Geralmente, palavras parecidas tendem a ser usadas nos contextos errados.

Não só falsos cognatos,mas palavras com múltiplos significados também facilitam a fossilização. 

Isso se deve ao fato de que ao conhecer um primeiro significado de uma palavra, o estudante se recusa a abandoná-lo para acrescentar outras camadas de significado.

Por exemplo, ‘impressed” em inglês significa “impressionado”, porém o contexto de uso em relação ao porutuguês é muito diferente. A palavra em inglês é usada em contextos positivos, enquanto a palavra em português é usada em contexto negativos. Consequentemente, o aluno de inglês tende fossilizar o uso de “impressed” nos mesmos contextos em que se usaria “impressionado” em português.

Erros de pronúncia

Além de palavras, um dos tipos de erros comuns em inglês são os de sons. Eles também podem fossilizar. Para alguns pesquisadores, os sons se fossilizam porque o ensino geralmente é impreciso. Outra explicação é a acomodação dos órgãos de produção de som na fase adulta, o que dificulta a produção de novos sons. 

As funções neurológicas também parecem atrofiar de certa maneira, impedindo a flexibilidade do cérebro para aprender um som novo. Acrescenta a isso também o fato de que sons de uma língua podem não existir na outra, como no caso de inglês e português. Por exemplo, o inglês tem quinze sons de vogal e o português sete. 

Nesse contexto, sons inexistentes tendem a passar despercebidos por aprendizes que vão fossilizar as formas “mais próximas” de sua primeira língua sem perceber que estão produzindo errado. 

É muito comum falantes aprendizes ouvirem sons na língua que estão aprendo que nem existem, mas que estão enraizados na sua mente. Peguemos o exemplo da palavra “face” [fes] que muitos brasileiros ouvem [feis], a maioria dos falantes do inglês não produz [i] nenhum nessa palavra, é apenas um [e] forte. 

Porém, por estarmos condicionados a ouvir o ditongo [ei] o tempo inteiro no português, a gente acaba ouvindo o que não existe e produzindo assim também.

O mesmo acontece com “smoke”, como os falantes de inglês produzem o som [sm] no início de palavra que inexiste no português, tendemos a colocar um [i] no início da palavra para aproximá-la da nossa estrutura fonética.

O mesmo acontece com o [k] final, que por não existir em porutuguês, acaba sendo produzido [ki]. Esse fenômeno tem o nome de epêntese. Assim, falantes de português vão falar [ismouki] ou invés de [smok] ou [smouk]. 

Mais uma vez, nem todo falante de inglês vai produzir o ditongo [ou], aqui se trata de um [o] forte, mas estamos condicionados a ouvir assim. Portanto, alunos tendem a fossilizar o som [sm] como [ism], o [o] como [ou] e o [k] final como [ki] porque não existe nada parecido no português. 

Erros gramaticais

A estrutura de uma frase também pode ser fossilizada. Qualquer aprendiz passa por estágios de aprendizado em que o que ele consegue produzir vai desde palavras simples e separadas até formação de sentenças mais complexas. 

O problema é que à medida que a segunda língua vai se desenvolvendo, o aluno pode fossilizar alguma estrutura que ele aprendeu em algum estágio de desenvolvimento pouco avançado que o fez permanecer com essa estrutura “na cabeça”.

A exemplo disso, é muito comum ver alunos que fossilizaram  verbo ”have” (ter) para falar de idade, sendo que o uso correto é “to be” (estar). 

Esse acontecimento deixa claro a fossilização de estruturas sintáticas da língua que ocorrem em contexto diferente do português. A dificuldade dos alunos de usarem o “-s” em terceira pessoa do presente é outro exemplo de estrutura que tende a ser fossilizada.

A dificuldade de usar ‘there is’ ou ‘there are’ e ficar usando o ‘have’ no lugar para falar de existência também demonstra um dos erros comuns em inglês. 

A concordância verbal também pode ser um problema, até porque ela pode mudar em alguns casos dependendo de se se trata de inglês americano ou britânico. Com palavras como ‘every’, ‘some’ e ‘any’, a conjugação se torna confusa. 

O passado em também é um dos erros comuns em inglês que os alunos mais cometem. Muitas vezes os alunos querem fazer o passado colocando ‘did’ em tudo. Como em: I did go to the movies’. 

Apesar dessa frase ser possível para enfatizar ‘go to the movies’, ela não indica passado simples como parte dos alunos acredita. O certo seria: I went to the movies.  

Erros de registro

Como o inglês é outra língua falada por pessoas de outras culturas, um certo confronto entre os registros formais e informais da língua pelos alunos é inevitável. 

Então é comum o aluno não saber quando algo é formal e quando é informal fazendo disso um dos erros comuns em inglês. E sempre temos que lembrar que formalidade nos países de língua inglesa é algo que é levado a sério. 

Além disso, expressões culturais nossas como ‘beijo’ ou ‘abraço’ que são usadas por todos aqui, não são usadas para despedir em inglês. 

Fizemos aqui um pequeno compilado de erros comuns em inglês que alunos costumam cometer e que acabam fossilizando. Mais uma vez reitero, preste atenção a esses erros para que não os cometa de novo. E se eles já tiverem fossilizados… paciência! 

Fontes:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Ingles/percegona.pdf

http://www.repositorio.ufpel.edu.br/bitstream/prefix/7633/1/Dissertacao_Ligia_Beskow_de_Freitas.pdf

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